Telegrama e hackers: o principal rival do WhatsApp também teria problemas de segurança

O Telegram também correria o risco do hacker. Isso é o que um estudo publicado há poucos dias no Site especializado da Ars Technica: a funcionalidade exposta a ataques seria Pessoas próximas, que permite relatar sua presença a outros usuários na área. A notícia, divulgada ontem, tem como base um artigo do pesquisador independente Ahmed Hassan.

Telegrama em risco de hackers: os detalhes

Os usuários de Android que usam o serviço de mensagens instantâneas Telegram são os mais penalizados, mas "em alguns casos" (a fonte não foi mais precisa) também os usuários de iOS.




Hackers e invasores podem localizar facilmente os usuários do aplicativo, que nos últimos tempos teve grande sucesso graças à sua maior proteção da privacidade em comparação com seu rival mais consolidado, o WhatsApp.

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A funcionalidade ofensiva




O problema de segurança do Telegram foi relatado pelo pesquisador Ahmed Hassan e é sobre o recurso Pessoas perto de você.

Sobre o que é isso? De uma opção que está desabilitada por padrão e que, se habilitada pelo usuário, permite que você seja interceptado por outros usuários do aplicativo que estejam nas proximidades. A funcionalidade é inovadora, útil e define uma distinção clara da concorrência, mas agora também parece conter uma grande armadilha.

Telegrama e hackers: o principal rival do WhatsApp também teria problemas de segurança

Telegrama e segurança: experiência de Ahmed Hassan

Foi o pesquisador independente Ahmed Hassan quem mostrou a falha do recurso People Close, que exporia o Telegram a um sério risco de hacker. Hassan, usando um dispositivo e software Android, falsificou sua localização. E não só: usando o People Close, por meio de uma triangulação ele conseguiu identificar a posição precisa de um usuário.

Ma não é apenas a segurança individual que é ameaçada no Telegram: os hackers também podem tirar proveito da opção de criar grupos dentro de uma área geográfica específica. Isso, explica Hassan, pode, antes de mais nada, expô-lo ao risco de assédio. "Se uma mulher usou esse recurso para bater papo com um grupo local, ela pode ser perseguida por usuários indesejados."

Também é possível que golpistas falsifiquem sua localização para destruir grupos, enganá-los ou roubar dados de assinantes.

Hassan enviou um vídeo para o Telegram, pedindo que não seja divulgado. O vídeo mostra como o pesquisador foi capaz de identificar três pontos diferentes ao redor de um usuário e, a partir daí, descobrir sua posição exata.



Telegram teria respondido com um e-mail, no qual ele explica que People Near está desabilitado por padrão, e que "espera-se que a determinação da localização exata seja possível sob certas condições".


O recém-lançado iOS 14 deve garantir maior proteção aos seus usuários, pois proporcionaria uma posição muito mais aproximada.


Telegrama e hackers: o principal rival do WhatsApp também teria problemas de segurança
A fotografia apareceu no site de Ahmed Hassan, https://blog.ahmed.nyc/

Telegrama na mira dos hackers: o colapso de um mito?

Certamente a resposta dos líderes do Telegram ao pesquisador Ahmed Hassan assemelha-se a uma admissão de culpa. Desta vez, a empresa fundada por Pavel Durov parece enfrentar um problema muito mais sério do que os técnicos de 15 de janeiro passado. Lá, as razões seriam encontradas na súbita explosão de downloads, que fez com que a empresa com sede em Dubai cortasse a marca de 50 milhões de downloads. Aqui, o risco de segurança do Telegram parece ser o resultado de uma grave falta de atenção.


E dire che a polêmica sobre a atualização dos termos de uso do WhatsApp é muito recente, o que levou milhões de usuários a abandonar o aplicativo em favor de concorrentes como Telegram e Signal.

Hoje, se o WhatsApp demorou a adiar em três meses a atualização dos termos de serviço, o Telegram está na moda.


O sinal também vem enfrentando grandes problemas desde 15 de janeiro: o pico de novos assinantes tornou a navegação consideravelmente mais lenta e, em alguns casos, criou verdadeiras inclinações.

Lembramos que a Signal foi fundada pela Signal Foundation, uma associação sem fins lucrativos, de código aberto e orgulhosamente se orgulha de dar atenção especial à privacidade de seus membros.

Para concluir, parece que os recentes problemas técnicos da Signal e sobretudo a exposição do Telegram à ação de Hackers, demonstram como Detratores do WhatsApp, que sonhavam em encontrar liberdade absoluta em algum outro aplicativo, podem ter que esperar.

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