Como mudou: as ferramentas de cálculo

Como mudou: as ferramentas de cálculo

Caros leitores, nesta coluna tratamos repetidamente da evolução das atitudes humanas inatas, como comunicar ou brincar.

Entre essas atitudes, que talvez devêssemos chamar de necessidade, inclui-se também a de fazer cálculos.

O homem começou a contar há cerca de 30.000 anos, entre o Paleolítico e o Neolítico. Quando, vivendo em grupos, tinha que dividir a comida entre os vários membros (usando as quatro operações, principalmente a divisão).




O cálculo é, portanto, um processo que processa um ou mais dados numéricos de entrada, transformando-os em um ou mais resultados. Pode ser de forma voluntária, mas também delegada a processadores mais ou menos autônomos.

Aqui, neste sentido: precisamente as ferramentas de cálculo, como elas mudaram na história?

Mente e dedos

Antes de descobrir como as ferramentas de cálculo mudaram, vamos começar mencionando as duas mais universais, que sempre acompanharam e sempre acompanharão a humanidade. Isso quer dizer o cálculo em mente e aquele com os dedos. Onde os dedos ora substituem a operação mental, ora servem apenas como suporte da memória visual.

Mas, além da imutabilidade da mente e dos dedos, como as ferramentas de cálculo mudaram?

Como mudou: as ferramentas de cálculo

A primeira ferramenta de cálculo

A primeira ferramenta de cálculo é o chamado osso Lebombo.

Encontrado nas montanhas da Suazilândia e datado de 35.000 aC, é uma fíbula de babuíno possivelmente usada como arma. Mas em que 29 entalhes foram gravados, que se acredita se referirem a presas mortas por um caçador.




O ábaco

Para entender como as ferramentas de cálculo mudaram, não se pode deixar de mencionar o ábaco. Ou seja, uma ferramenta tão eficaz em sua simplicidade que ainda hoje é utilizada.

Inventado na China cerca de 2000 anos antes de Cristo, foi posteriormente adotado pelos gregos e romanos. Seu funcionamento, universalmente conhecido, é baseado em diferentes séries de peças que facilitam o cálculo de adição e subtração.

As tabelas matemáticas

Juntamente com o ábaco, serão desenvolvidas as tabelas matemáticas, e, novamente, é uma ferramenta tão eficaz que ainda é usada hoje. Uma tabela matemática é uma tabela pré-preenchida com os resultados das operações mais comuns.

Numerosas tabelas matemáticas foram encontradas em lugares onde as civilizações suméria e babilônica se desenvolveram. A tabuada é famosa nesse sentido.

Os computadores analógicos

Um século chave para entender como as ferramentas de cálculo mudaram é o século XVII, quando várias grandes invenções deram lugar à era dos computadores analógicos.

A primeira ferramenta é representada pelas varas de Napier, hastes que facilitam cálculos complexos (não apenas multiplicações e divisões, mas também extrações de raízes quadradas e cúbicas).

Depois, há a régua de cálculo, usada até meados do século XX, quando as calculadoras eletrônicas estouraram no mercado.


Além disso, devemos a bússola proporcional a Galileu Galilei. Galileu realmente o projetou e construiu nos últimos anos do século XVI.


Por fim, lembramos dois precursores da calculadora moderna: a pascalina, concebida pelo matemático e filósofo francês Blaise Pascal, e a calculadora de Leibnitz.


Como mudou: as ferramentas de cálculo

O analisador diferencial

Para já estamos sempre perante ferramentas de cálculo que requerem, pelo menos em parte, intervenção humana. Isso nos leva a 1876, com o primeiro protótipo de analisador diferencial, uma calculadora analógica capaz de resolver equações diferenciais. O instrumento será aperfeiçoado apenas em 1927.


O século XX

É impossível dar conta do que aconteceu no século XX em relação às ferramentas de cálculo: em poucas décadas a tecnologia evoluiu exponencialmente, sem falar na aceleração dada primeiro pela tecnologia da informação e depois pela Internet.

Vamos apenas dizer que o cálculo evoluiu em duas direções. Com calculadoras eletrônicas primeiro e depois com dispositivos (computadores e smartphones), cada usuário tem a capacidade de realizar praticamente qualquer tipo de operação instantaneamente. E depois há os grandes computadores eletrônicos, capazes de resolver cálculos matemáticos de enorme complexidade em tempos cada vez mais curtos.


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Computadores quânticos

Os cálculos, afinal, são sempre os mesmos. O que pode mudar, e está mudando cada vez mais drasticamente, é a velocidade de processamento.


Hoje os computadores quânticos permitem resolver operações de extraordinária complexidade em poucos segundos. Um exemplo: Zuchongzhi, o computador quântico mais poderoso do mundo hoje, resolveu em pouco mais de uma hora um cálculo tão complexo que manteria um supercomputador não quântico ocupado por 8 anos.

É tudo fascinante e incompreensível. O conselho, no entanto, é continuar fazendo os cálculos em mente, ou no máximo usando os dedos: uma ótima maneira de manter a memória treinada e de nos lembrarmos que no mundo - além das máquinas - ainda estamos lá.

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